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Morfina, antialérgicos e mais: veja o que foi apreendido em casa de idosos investigada por dopar internos para não aumentar número de cuidadores

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No local, ainda foram achadas receitas em branco e um pilão que era usado para macerar os medicamentos. No local, idosos foram encontrados dormindo no corredor e até na sala de fisioterapia.

Por Gabriela Macêdo, g1 Goiás

29/05/2023 17h07  Atualizado há 5 horas

Uma casa de idosos em Valparaíso de Goiás, no Entorno do Distrito Federal, está sendo investigada por suspeita de dopar internos para não precisar aumentar o número de cuidadores à noite no local. Segundo a polícia, no local, foram apreendidos medicamentos, como morfina e antialérgicos, e até receitas em branco

Como o nome da associação não foi divulgado,  não conseguimos localizar a responsável pelo estabelecimento para um posicionamento até a última atualização desta reportagem.

De acordo com a Polícia Civil, no momento em que os agentes chegaram ao local, havia 38 pacientes aos cuidados de apenas dois funcionários.

Veja o que foi apreendido:

Segundo a polícia, os medicamentos foram apreendidos pela vigilância sanitária.

  • Medicamentos de uso restrito, como a morfina, sem receituários;
  • Muitos antialérgicos;
  • Receitas em branco;
  • Receituários já preenchidos, mas sem a assinatura médica;

No local, ainda foi encontrado um pilão que era utilizado para macerar os medicamentos dos internos e vários potes de medicamentos diversos com o nome dos pacientes.

Denúncias

A Operação Fraterno, realizada pela 1ª Delegacia da Polícia Civil de Valparaíso de Goiás, aconteceu na quinta-feira (25). Segundo a polícia, no local, também foram encontradas outras irregularidades, como idosos dormindo no corredor e na sala de fisioterapia do local e até baratas na dispensa. Os medicamentos sem receituários e os receituários médicos sem assinatura foram apreendidos. As imagens de segurança do local também foram recolhidas para perícia.

As cuidadoras que estavam no local foram ouvidas e liberadas e a responsável pelo local, que é investigada, não foi localizada no dia da operação. Segundo a polícia, ela deve responder pelo crime de expor a perigo a integridade e a saúde, física ou psíquica do idoso e pelo crime de fornecer medicamento em desacordo com a receita médica.

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