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China vê aumento comercial com a Rússia em 2023, mostram dados da alfândega chinesa

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Comércio bilateral entre os países tiveram um aumento de 40,7% de janeiro a maio deste ano, comparando com o mesmo período de 2022

Exportações da China para a Rússia atingiram US$ 42,96 bilhões desde janeiro de 202320/03/2023Sputnik/Sergei Karpukhin/Pool via REUTERS

comércio bilateral entre a Rússia e a China totalizou mais de US$ 93,8 bilhões de janeiro a maio em 2023, um aumento de 40,7% em relação ao mesmo período do ano passado, apontaram os dados da Administração Geral de Alfândegas da China.

Os números publicados nesta quarta-feira (7) também mostraram que as exportações da China para a Rússia atingiram US$ 42,96 bilhões desde janeiro de 2023, um aumento de 75,6% em relação a 2022. , com a Rússia se tornando o parceiro comercial da China que mais cresce no mundo.

A Rússia foi atingida por sanções ocidentais sem precedentes desde que invadiu a Ucrânia e foi excluída de grande parte da economia global.

Mas, a China, que declarou “sem limites” sua amizade com seu vizinho do norte, deu ao Kremlin aval de salvação econômica, atenuando o impacto de seu banimento do sistema financeiro global.

O comércio entre a China e outros países ou regiões caiu principalmente em comparação com o ano passado. Taiwan, Coreia do Sul, Nova Zelândia e Estados Unidos registraram a maior queda em todo o mundo, com Taiwan diminuindo seu comércio com a China em mais de 25%. O comércio entre os Estados Unidos também encolheu 12,3%.

No mês passado, o primeiro-ministro russo, Mikhail Mishustin, disse esperar que o comércio entre a Rússia e a China exceda US$ 200 bilhões em 2023, informou a CNN.

O primeiro-ministro da China, Li Qiang, se reuniu com Mishustin em Pequim em maio e disse que o país está disposto a trabalhar com a Rússia para promover sua cooperação pragmática em vários campos e levá-la a um “novo nível”, segundo a Reuters.

Mishustin, por sua vez, disse que os dois governos estão fazendo um “esforço de coordenação” para implementar os acordos alcançados entre o líder da China, Xi Jinping, e o presidente russo, Vladimir Putin, em sua reunião de março em um “nível supremo”, segundo a agência de notícias estatal russa TASS.

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