Pai do garoto teria ido cobrar uma dívida de drogas
Um tiroteio em Ceilândia (DF) terminou com uma criança de 9 anos morta e, pelo menos, dois homens feridos, entre eles o pai do menino. O caso aconteceu na noite de sábado (11), na Quadra 502 do condomínio Pôr do Sol.
Segundo o Correio Braziliense, a criança é Ryan Douglas Cardoso e estava no banco do passageiro do carro com o pai, Douglas Campos Alves Moreira, além de outra criança no banco traseiro. Uma câmera de segurança flagrou o momento. Na hora do fato, o pai do garoto se apoia na porta e conversa com cerca de seis pessoas, sendo duas mulheres.
Imagens mostram quando Douglas sai e volta com uma arma de fogo. Ele, então, atira contra um dos homens, que revida. Depois disso, a criança desce do veículo e tenta ir em direção ao pai para socorrê-lo, mas a câmera não capta o disparo que o acertou.
Ryan levou dois tiros. Segundo informado, as balas atingiram a boca e o pescoço da criança, que foi levada para o Hospital Regional de Ceilândia (HRC). A criança teve uma parada cardíaca, mas chegou a ser reanimada. Às 23h, entretanto, ele teve a morte confirmada pela equipe.
O pai do garoto segue internado no HRC. Um homem envolvido também foi baleado e está internado sob escolta policial. Segundo o delegado Mauro Aguiar, Douglas teria ido cobrar uma dívida de droga de um dos homens. A informação também confirmada à Polícia Militar do DF.
“Após a discussão, começou o tiroteio. Em determinado momento, muitos tiros disparados, iniciou-se uma briga onde dois envolvidos entraram na briga e a criança saiu do carro, foi ao local e volta baleada”, afirmou o delegado ao Correio.
Conforme ele, as imagens mostram que quatro pessoas estavam no local, quando a criança foi atingida. Contudo, não foi possível identificar o responsável pelo disparo contra o garoto. “Os quatro vão responder por homicídio”, afirmou o delegado. Entre eles, o pai de Ryan.
A Polícia Militar do DF também informou que uma quinta pessoa foi detida, mas não deu mais detalhes. O pai da criança, conforme a corporação, já possuía três mandados de prisão em aberto. Os crimes não foram especificados. Os demais envolvidos não tiveram os nomes divulgados.