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Caiado diz que OS que administra Hugo age com “total irresponsabilidade”

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Caiado afirmou que o Estado “não aceita, de maneira nenhuma, qualquer tipo de chantagem ou de ameaça”

O governador Ronaldo Caiado (União Brasil) destacou, nesta segunda-feira (20), que vê o rompimento de contrato feita pelo o Instituto CEM, organização social que administra o Hospital de Urgências de Goiás (Hugo), como uma forma de agir com “irresponsabilidade” diante dos acordos firmados. “Eles terão que cumprir aquilo que o contrato determina. Ou seja: são obrigados a estarem lá até que a próxima OS assuma. Essa é a norma que define o contrato. Não há direito a nenhuma antecipação que não seja a transição”, destacou o gestor.

No final da semana passada, o Instituto CEM comunicou a interrupção das atividades e alegou falta de repasse de montante que ultrapassava os R$ 30 milhões. A Procuradoria-Geral do Estado (PGE) entrou em campo, argumentou que não haviam irregularidades nos repasses e, entre outros pedidos, solicitou a prisão do presidente do Instituto.

Caiado disse que a transição está em andamento, mas que o governo “não aceita, de maneira nenhuma, qualquer tipo de chantagem ou de ameaça”. Ele não entrou em detalhes, mas citou a ação da PGE recorreu ao Ministério Público e ao Tribunal de Justiça para que os serviços no Hugo não fossem paralisados.

“Todos os dois responderam imediatamente dando apoio ao Estado para não acolher um gesto de total irresponsabilidade que a atual OS estava querendo, sabendo que é perdedora e, como tal, não tem condições de poder requerer a continuidade do trabalho, já que ela foi excluída por falta de documentos e de qualificação”, destacou.

Instituto CEM

Alegando falta de repasses que ultrapassam os R$ 30 milhões junto ao governo de Goiás para continuidade nos trabalhos, o Instituto CEM, organização social que administra o Hugo, notificou a Secretaria de Estado de Saúde com relação a intenção de paralisar as atividades, sob sua responsabilidade desde janeiro de 2022. O assunto foi parar na Justiça. 

Desde fevereiro do ano passado, a relação entre a secretaria de Estado de Saúde (SES-GO) e a OS não é boa. À época, a pasta decidiu trocar a administração. Vale lembrar que o Ministério Público de Goiás, em novembro de 2022, recomendou que a SES-GO rescindisse os contratos com o Instituto Cem por causa de irregularidades no processo de qualificação.

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