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Polícia prende ex-militares do Exército suspeitos de assalto a ônibus de turismo em Hidrolândia

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Crime aconteceu na madrugada da última sexta-feira (24)

Quatro ex-militares do Exército foram detidos sob suspeita de assaltar um ônibus de turismo na BR-153, em Hidrolândia, Região Metropolitana de Goiânia. O crime ocorreu na madrugada da última sexta-feira (24), por volta das 5h.

De acordo com o delegado Sérgio Henrique, os suspeitos utilizaram camisetas da Polícia Civil para se passar por policiais. Um casal também foi preso por suposta participação no crime.

De acordo com a Polícia Militar, os suspeitos estavam em três veículos e portavam duas armas de fogo – uma pistola 9 mm e um revólver calibre 357 – além de duas réplicas de armas. A abordagem ocorreu quando o ônibus, que transportava passageiros de volta do Paraguai e de São Paulo com mercadorias, foi interceptado.

A Polícia Civil informou que o ônibus estava carregado com suplementos alimentares, anabolizantes proibidos no Brasil, celulares, baterias, telas, canivetes e facas. Os passageiros serão investigados por contrabando e falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produtos destinados a fins terapêuticos ou medicinais, sem autorização da Anvisa.

O veículo transportava 15 pessoas, incluindo 12 passageiros e três motoristas. Ninguém ficou ferido. Segundo o delegado Sérgio Henrique, os criminosos, vestidos como policiais civis, ordenaram que o ônibus parasse e, armados, desceram todos os passageiros e motoristas, abrindo o porta-malas do ônibus e levando as mercadorias.

Um dos suspeitos, que trabalhava como motorista, forneceu informações ao grupo criminoso sobre o ônibus, as mercadorias e o número de pessoas a bordo. Na operação que levou à prisão dos suspeitos, a polícia apreendeu cocaína, uma peça usada para o fechamento de pacotes de drogas, os veículos utilizados no assalto, camisetas com o logo da Polícia Civil, armas, munições e a mercadoria roubada.

Eles devem responder por tráfico de drogas, associação pelo tráfico, roubo com arma de fogo e associação criminosa. Em caso de condenação, eles podem pegar pena de até 50 anos de prisão.

*Com informações do G1

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