Bela Megale, no entanto, ignora resistências que o PL goiano tem junto ao governador Ronaldo Caiado
A colunista Bela Megale, do Jornal O Globo, destaca nesta quarta-feira (29), que as resistências iniciais do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em dar apoio ao governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), estão diminuindo e em caso de não conseguir reverter a inelegibilidade, o capitão poderia ser um cabo eleitoral do anapolino nas eleições presidenciais, em 2026.
A colunista lembra que no início do ano, Caiado chegou a tentar filiação ao PL para construir o caminho até o Palácio da Alvorada, pela sigla liberal, mas de acordo com a publicação teria sido vetado. Recentemente, o governador destacou que não cogitava mudar de partido para atingir seu projeto.
Ambos tiveram entraves na gestão durante a pandemia e chegaram a romper o relacionamento por algum período. Bolsonaristas chegaram a vaiar por quase três minutos o governador Ronaldo Caiado, durante discurso na abertura da edição de 2022 da Tecnoshow em Rio Verde. Na época, ambos estavam distantes.
Ambos tiveram idas e vindas desde então e voltaram a se aproximar a partir do segundo semestre de 2023, quando o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), teve uma série de agendas em Goiás para tratamento dentário e também para receber o título de cidadão goiano, em uma solenidade na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego).
Este ano, já de olho em 2026, Caiado intensificou a aproximação e chegou a ir ao evento em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro, em São Paulo, na Avenida Paulista, em fevereiro. Na Agrishow, no mês passado, Bolsonaro também teria acenando positivamente ao governador Ronaldo Caiado. Olhando para o gestor goiano disse que havia “plantado sementes”, caso não retornasse às urnas no futuro.
Apesar da nota da colunista, o contexto local não é favorável a uma aliança. A bancada do PL na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), faz dura oposição ao governador e não gostou nada de uma ação do União Brasil com o MDB que pede a cassação da chapa de deputados. O presidente do PL em Goiás, senador Wilder Morais chegou a criticar a ação.
