publicado em 11/09/25
Até o momento, foram notificadas 37 mortes de primatas
A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) confirmou nesta quinta-feira (11) mais dois casos de febre amarela em primatas, totalizando quatro casos no estado. Até o momento, os registros são de dois macacos em Abadia de Goiás, um em Goiânia (Residencial Fortville) e um em Guapó. Outro caso em investigação em Goiânia (Zoológico) ainda aguarda a conclusão dos exames, enquanto um caso em Aragoiânia foi descartado.
Segundo a SES-GO, durante todo o ano de 2024, foram analisadas 58 amostras de macacos mortos em todo o estado, todas descartadas para febre amarela. Em 2025, até agora, foram notificadas 37 mortes de primatas, com 33 amostras coletadas para diagnóstico.
A secretaria reforça que a população deve comunicar às autoridades sempre que encontrar macacos mortos ou doentes. A notificação pode ser feita às secretarias municipais de saúde ou pelo aplicativo SissGeo, disponível na Play Store. Em Goiânia, a denúncia também pode ser feita via WhatsApp pelo número (62) 99152-2545. É importante fotografar o animal e enviar pelo aplicativo.
A subsecretária de Vigilância em Saúde da SES-GO, Flúvia Amorim, destacou que, a cada caso confirmado, a secretaria realiza reuniões com a equipe técnica das secretarias municipais de saúde para discutir medidas de controle, prevenção e monitoramento, além de repassar informações ao Ministério da Saúde.
Flúvia reforçou que o monitoramento de febre amarela em primatas é contínuo e ocorre durante todo o ano. “Em 2024, mais de 50 macacos mortos foram investigados, sem registros de febre amarela. Em 2025, já são 37 casos investigados, sendo quatro positivos até o momento”, afirmou.
A subsecretária também reforçou a importância da vacinação, que é a principal forma de prevenção contra a febre amarela. “A vacina é segura, eficaz e evita casos graves e óbitos. A primeira dose deve ser aplicada aos 9 meses, a segunda aos 4 anos. Adultos que não sabem se estão vacinados devem procurar uma unidade de saúde, sendo necessária ao menos uma dose na vida”, orientou.