Uma mulher teve o celular furtado enquanto rezava em uma igreja de Goiânia. O crime foi registrado por câmeras de segurança da capela Nossa Senhora Aparecida e Santa Edwiges, no Setor Nova Suíça. Vítima conseguiu recuperar o objeto. Há registros de entrada do mesmo suspeito na igreja por ao menos quatro vezes. Em duas delas o homem conseguiu cometer furtos. Casos ainda não foram registrados na Polícia Civil (PC).
O crime ocorreu no último dia 18 de Setembro, mas as filmagens só foram divulgadas agora. Nelas, é possível observar o momento em que o homem entra na capela e senta em um banco atrás da vítima. A mulher está ajoelhada enquanto reza e a bolsa dela disposta em um assento.
As imagens mostram quando o suspeito também se ajoelha e finge rezar. Segundos depois ele começa a mexer na bolsa. O homem percebe, porém, que é observado por uma outra fiel sentada em um banco ao lado. O suspeito acena para ela, finge rezar novamente e momentos depois coloca a mão na bolsa. Então, ele retira o celular e o coloca no bolso.
Em seguida, a vítima se vira, verifica a bolsa e nota a falta do objeto. Ela chega a olhar para o bolso do suspeito e parece questionar o homem, que aparenta não saber do que se trata.
Conforme informações repassadas pela igreja, a vítima esperou o suspeito sair da igreja e chamou alguns pedreiros, que conseguiram recuperar o celular. O homem fugiu na sequência.
Reincidente
De acordo com a assessoria da paróquia, há registros da entrada do mesmo homem por quatro vezes na igreja. Em duas das filmagens, o suspeito efetua dois furtos. Primeiro registro do crime foi feito em maio deste ano. A última ida do suspeito no local ocorreu no último domingo (27). Na ocasião, ele retirado por seguranças que trabalham na paróquia.
A igreja possui 25 câmeras de segurança, além de guardas que fazem o monitoramento do local. A paróquia orienta que as vítimas registrem boletim de ocorrência. Até o momento, porém, não há registros dos crimes. A assessoria da igreja aconselha ainda que os fiéis tenham cuidado e não deixem objetos pessoais sem vigilância.