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Após anunciar venda de dinheiro falso em redes sociais, investigado envia vídeo mostrando ‘qualidade’ do produto, em Goiânia

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Homem suspeito de fabricar, anunciar e vender notas falsas de real enviou um vídeo a um suposto cliente para mostrar “qualidade” do produto, em Goiânia. A negociação era feita pela internet, usando aplicativos de mensagens, e o criminoso cobrava até R$ 300 por R$ 3 mil em notas falsificadas.

A gravação, obtida pela TV Anhanguera, mostra várias notas sobre uma mesa enquanto o homem explica e aproxima as cédulas para mostra-las de perto. Ele diz que pode ensinar o suposto cliente a “envelhecer” a nota.

O responsável é procurado pela Polícia Federal, já que comete um crime contra a fé pública da União, segundo explicou o delegado da corporação Franklin Medeiros. De acordo com ele, se condenado, autor pode ficar preso de 3 a 12 anos.

O delegado mostrou que há mais de dez itens de segurança na nota, mas que a maioria deles já é reproduzida pelos falsificadores, com exceção do número do valor escondido em um ponto do lado direito do real.

Investigado por vender notas falsas mostra dinheiro falsificado em vídeo — Foto: Reportagem/TV Anhanguera

Comerciantes de Goiânia reclamam que são os principais prejudicados com o crime porque, muitas vezes, não há tempo suficiente para atender à toda a demanda e ainda verificar detalhadamente cada nova nota.

“Nós temos uma grande demanda de clientes aqui por dia. Então, na corria, quando a gente pega, a ente pensa que é de verdade. Só no banco é que fomos e descobrir que a nota era falsa”, explicou a vendedora Adrielly Felix.

Criminoso anuncia venda de notas de dinheiro falsas pelas redes sociais — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Casos em Goiás

Segundo Medeiros, este crime tem se tornado cada vez mais comum em Goiás. Na capital, um homem foi preso, este ano, suspeito de vender dólares falsos – e teria dito aos policiais que não sabia que o dinheiro não era verdadeiro.

Um adolescente também foi apreendido suspeito do ato infracional análogo a este crime, também em Goiânia. Ele estaria levando R$ 700 para comprar um aparelho celular.

O terceiro caso de 2020, registrado em Catalão, no sudeste do estado. Nesta ocasião, os policiais conseguiram apreender ainda R$ 300 mil em notas falsificadas com dois homens que estavam hospedados em uma pensão da cidade, já que teriam viajado ao município justamente para vender o dinheiro.

G1 tentou contato com a Polícia Civil para saber outros detalhes dos casos e guarda retorno.

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