O presidente americano, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira que o uso da cloroquina, remédio contra malária que ele disse que vinha tomando para combater o novo coronavírus, terminará em “um ou dois dias”.
O presidente dos Estados Unidos afirmou nesta semana que estava tomando o medicamento apesar dos avisos médicos sobre sérios efeitos colaterais, além da falta de comprovação da eficácia da droga para prevenir a Covid-19.
Trump é um dos líderes que defendem o uso do medicamento para combater a pandemia, embora nas últimas semanas tivesse parado de propagandeá-la, depois que o Centro de Controle de Doenças dos EUA advertiu para possíveis efeitos colaterais.
O presidente Jair Bolsonaro, do Brasil, também prega o uso da substância para o tratamento da Covid-19, apesar de ter admitido nesta quarta-feira que não há provas científicas da eficiência da droga contra o novo coronavírus.
Na terça-feira, ele afirmou em uma rede social que o uso da substância deveria ser facultativo, de escolha do paciente. Bolsonaro disse que “quem é de direita toma cloroquina, quem é de esquerda, tubaína”, referindo-se a um refrigerante tradicional do interior de São Paulo.