O governador de Goiás, Ronaldo Caiado deverá se reunir com vereadores ainda neste mês de junho para definir organização do DEM na capital. Caiado preside o partido no estado. Por conta da pandemia do novo coronavírus, o gestor estadual deixou as articulações políticas de lado. Em Goiânia, quem está fazendo este papel é o chefe de Gabinete de Gestão e ex-deputado estadual, Lívio Luciano.
Caiado aos poucos retomará ações políticas. O DEM pretende intensificar algumas movimentações, visando estruturação da legenda para o pleito na capital. Lívio Luciano havia sido o responsável por trazer quatro vereadores para o partido: Paulo Magalhães, Jair Diamantino, Wellington Peixoto e Anderson Sales “Bokão”. Agora, ele informa que também conquistou o passe de postulantes políticos com alto potencial eleitoral.
A reunião com vereadores da capital, segundo Livino, ainda não tem data definida e será realizada para discutir em conjunto com os parlamentares o nome do DEM para assumir o diretório municipal de Goiânia e além disso, para fechar a formação da chapa visando busca de novas vagas na Câmara Municipal. O partido ainda não tem diretório municipal, o que já foi comentado pelo próprio governador, que, durante a pandemia, se incumbiu de dialogar com lideranças políticas.
Caiado teve conversas pontuais relativas a política nas cidades da Região Metropolitana, com o acerto da saída de Wilder Morais da Secretaria de Indústria e Comércio (SIC) para disputar eleições para prefeito pelo PSC, e também em Aparecida. Cogita-se ainda apoio de Ronaldo ao deputado federal Glaustin da Fokus (PSC), no pleito Aparecidense.
“Conseguimos montar uma chapa boa, trouxemos quatro vereadores com mandato, temos também um bom número de candidatos, nomes competitivos, representantes de segmentos e agora o governador ainda não fez uma agenda política, mas precisou discutir algumas questões com o Wilder (Morais), e algumas questões de Aparecida, se o Glaustin pode ser candidato. Em Anápolis, já está definido que vai ser o Roberto (Naves), a discussão lá vai ser em torno do vice. O governador aos poucos vai abrir para fazer uma discussão política, inclusive reunir com os vereadores, neste caso de Goiânia”, explicou Livino.