O aplicativo AlertaSP vai funcionar inicialmente em oito mil escolas da capital paulista
A prefeitura de São Paulo lançou nesta quarta-feira (19) o aplicativo AlertaSP, que vai funcionar inicialmente em oito mil escolas da capital ao ser acionado em situações de emergência e perigo. “O aplicativo vai ser fornecido a toda nossa rede municipal, rede pública estadual e também as escolas particulares da cidade de São Paulo”, afirmou o prefeito Ricardo Nunes (MDB) durante o lançamento na Emef Major Silvio Fleming, da Vila Prudente, na zona leste.
O AlertaSP é destinado a gestores educacionais na iniciativa direta: diretor, assistente de direção e coordenador pedagógico e na iniciativa indireta: diretor e coordenador, em um primeiro momento. Os gestores são indicados pela Secretaria Municipal de Educação, Secretaria Estadual de Educação e pelo Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado de São Paulo são previamente cadastrados. Inicialmente são 10 mil profissionais.
De acordo com a prefeitura, até o final de maio o aplicativo estará disponível para 130 mil professores da rede municipal de ensino da cidade de São Paulo. Em uma segunda etapa, a Prefeitura de São Paulo também irá disponibilizar um botão físico, que começará a ser distribuído em 15 dias.
Como funciona?
Após cadastro no SP156, o profissional terá no CPF do login uma tela com escolas cadastradas. Basta escolher a escola na lista e clicar no botão “confirmar o alerta”. Ao tocar no botão de alerta, o aplicativo inicia um processo automático no sistema chama SIGRC (Sistema Integrado de Gestão do Relacionamento com o Cidadão), responsável por identificar o motivo pelo qual o botão foi acionado. Dessa forma, a ação do usuário é registrada e encaminhada para os responsáveis de forma que o atendimento seja o mais rápido possível.
O endereço cadastrado é enviado para o sistema. O servidor da GCM (Guarda Civil Metropolitana) recebe um alerta com o endereço da escola cadastrada. Ao fazer isso, o aplicativo registra o pedido de ajuda usando o SIGRC. A equipe da GCM receberá uma notificação e um e-mail sobre a situação. Eles tomarão as medidas necessárias, como enviar carros de segurança, chamar a polícia ou solicitar a ajuda de equipes médicas, como SAMU, se necessário.
Medidas para reforçar a segurança nas escolas
A prefeitura da capital paulista tinha anunciado no último dia 7 deste mês medidas para reforçar a segurança nas escolas. As ações foram tomadas após o ataque que aconteceu na Escola Estadual Thomázia Montoro, na Vila Sônia.
O programa Proteção Escolar de Cultura e Paz terá um investimento R$ 35,4 milhões e estabelece, entre outras medidas, a criação do Comitê de Proteção Escolar com a participação de 7 secretarias para um protocolo integrado de orientação às unidades escolares; “Botão de Alerta” disponível para mais de 8 mil unidades escolares (Municipal, Estadual e Particular); Aumento de 50% da Ronda Escolar (GCM); Ampliação do programa Mães Guardiãs (de 5 mil para 7 mil); Ampliação de 25% das equipes de apoio psicológico nas unidades escolares e a criação de um Gabinete Integrado de Segurança Escolar.
