Félix Sebastião, de 18 anos, contou que ficou pendurado por cerca de 2 minutos até o balão chegar a uma altura que ele conseguisse pular. Voo era ‘cativo’, que é um voo em que o balão é preso por cordas no chão.
Por Michel Gomes, g1 Goiás
O assistente de piloto Félix Sebastião, de 18 anos, descreveu os momentos de aflição que viveu ao ficar pendurado em um balão em Pirenópolis, no Entorno do Distrito Federal. Ao g1, o jovem contou que foi surpreendido por uma rajada de vento enquanto movia o cesto do balão.
“Eu fui pegar o cesto do balão para virá-lo quando ele tava descendo perto do solo firme. Veio a rajada de vento. Fiquei com a minha mão esquerda presa e, quando fui tentar com a mão direita, não consegui e também fiquei com ela presa”, explicou.
Félix contou que ficou pendurado por 2 minutos e foi levantado a cerca de 10 metros de altura. O rapaz disse que caiu a cerca de 4 metros. O voo era “cativo”, que é um voo em que o balão é preso por cordas no chão.
“Na hora, a adrenalina é tão grande que você fica segurando pra não cair. Tudo que eu pensava era segurar o máximo que eu pudesse pra pular numa altura segura”, contou.
O jovem foi encaminhado ao hospital após o acidente e recebeu alta. De acordo com Marcos Vinícius, o piloto e dono da FlyNow Balonismo, o voo fazia parte da ação de marketing em um restaurante.