quinta-feira, novembro 21, 2024
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Ministro israelense diz que mundo deve escolher entre civilização e barbárie

Eli Cohen criticou o secretário-geral da ONU, que havia dito que ‘os ataques do Hamas não aconteceram no vácuo’

O ministro das Relações Exteriores de Israel, Eli Cohen, afirmou nesta terça-feira (24) que a resposta do país ao massacre de 7 de outubro, praticado pelo grupo terrorista Hamas, é “uma questão de sobrevivência”.

Em discurso no Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas), o chanceler disse que o mundo está diante de uma escolha de “clareza moral”.

“Alguém pode fazer parte do mundo civilizado ou estar cercado pelo mal e pela barbárie. Não há meio-termo.”

Anteriormente, o secretário-geral da ONU, António Guterrez, havia feito um retrospecto do sofrimento do povo palestino e ressaltou que “os ataques do Hamas não aconteceram no vácuo”.

A fala foi rechaçada por Cohen. “Senhor secretário-geral, em qual mundo você vive?”, questionou ele, antes de reproduzir uma gravação em que, supostamente, um terrorista diz aos pais que estava orgulhoso de ter assassinado dez judeus. “Senhor secretário-geral, este é o mundo em que vivemos”, completou.

Nova resolução

O Conselho de Segurança da ONU, presidido pelo Brasil, foi convocado para votar mais uma vez uma resolução para o conflito na Faixa de Gaza. 

Em duas semanas de guerra, duas propostas foram barradas. A primeira foi apresentada pela Rússia, mas não contou com o apoio necessário por não condenar o ataque do grupo terrorista Hamas a Israel. 

A outra proposta foi apresentada pelo governo brasileiro, mas os EUA, que têm poder de veto, votaram contra. O motivo seria não ter incluído o direito de Israel de se defender do ataque sofrido.

As armas apreendidas por Israel foram encontradas após a invasão do país pelo Hamas, no dia 7.

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