quarta-feira, setembro 18, 2024
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Advogado Bruno Pena é preso em operação da PF contra direção do Pros

Polícia Federal alega valores superfaturados em valores cobrados pelo advogado Bruno Pena junto ao Pros

Operação da Polícia Federal que investiga indícios de desvio de dinheiro do fundo partidário do partido Pros, nas eleições de 2022, levou à prisão do advogado Bruno Pena, especialista em direito eleitoral. No total, os desvios cometidos pela cúpula da legenda chegariam a R$ 36 milhões. Ao Mais Goiás, a defesa de Pena repudiou a operação e disse que adota medidas cabíveis para que a “verdade se reestabeleça”.

De acordo com a apuração feita pelo Mais Goiás, a Polícia Federal alega valores superfaturados em valores cobrados por Bruno junto ao Pros. Hoje, ele está na superintendência da PF, em Curitiba, onde tenta com sua defesa a derrubada do mandado de prisão. A defesa diz que o advogado estava na capital paranaense a trabalho.

Ele era o advogado do diretório nacional do Pros nas eleições de 2022. Em sua cartela de clientes, estão partidos políticos, vereadores, deputados estaduais e federais. Por meio de nota, a defesa de Pena chamou a operação de “criminalização do exercício da advocacia”. O posicionamento poderá ser lido na íntegra no fim do post.

A Operação Fundo no Poço cumpre sete mandados de prisão preventiva, 45 mandados de busca e apreensão em dois estados, bloqueio e indisponibilidade de R$ 36 milhões e o sequestro judicial de 33 imóveis, deferidos pela Justiça Eleitoral do DF.

O presidente nacional do Solidariedade, Eurípedes Júnior, também é alvo de um mandado de prisão. O Mais Goiás tentou contato com a defesa dele e representantes legais do partido, mas não houve retorno. Uma tesoureira do Pros, Cinthia Lourenço, e outros quatro secretários da legenda também foram alvos de busca e apreensão.

Segundo as investigações, relatórios de inteligência financeira e análise de prestações de contas de supostos candidatos localizaram indícios que apontam para existência de uma organização criminosa estruturalmente ordenada com o objetivo de desviar e se apropriar de recursos do Fundo Partidário e Eleitoral, utilizando-se de candidaturas laranjas ao redor do país.

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