Foram cumpridos 13 mandados de busca e apreensão. A polícia também sequestrou veículos e bloqueou bens cujo valor total passa de R$ 14 milhões
O Tribunal de Justiça de Goiás informou nesta quinta-feira (27), por meio de nota, que o contrato que tinha com a empresa que foi alvo de uma operação da Polícia Civil hoje já está encerrado há algum tempo e que inclusive já foi feita uma licitação para contratar uma nova empresa, que já está prestando serviço.
A operação deflagrada recebeu o nome de Fantoche, e é oriunda de informações que o próprio Tribunal de Justiça repassou à polícia.
“A investigação teve início a partir de um pedido do próprio tribunal”, relata a nota. “Após auditoria realizada pelo TJGO, foram constatadas divergências no endereço da sede da empresa que ganhou a licitação, indícios de fraude no quadro societário e inconsistências contábeis. Diante disso, o contrato com a empresa investigada foi rescindido imediatamente após a conclusão do devido processo administrativo e uma nova licitação foi realizada, quando outra empresa passou a prestar o serviço ao TJGO”.
“As informações levantadas pela auditoria interna do TJGO foram encaminhadas à Polícia Civil, que instaurou inquérito e deu início à Operação Fantoche. O objetivo é apurar os fatos, identificar os eventuais responsáveis na empresa e responsabilizá-los na forma da lei”, completa o texto.
Foram cumpridos 13 mandados de busca e apreensão. A polícia também sequestrou veículos e bloqueou bens cujo valor total passa de R$ 14 milhões.
A Justiça autorizou também a quebra do sigilo bancário e fiscal de empresas situadas em Goiânia, Aparecida e Senador Canedo.
Foi solicitado ao TJ-GO detalhes sobre a natureza do serviço prestado e as datas de assinatura e rescisão do contrato, mas ainda não teve resposta.