Brasil, França e Espanha são os grandes favoritos para a Copa do Mundo de 2022, segundo Ronaldo e Rivaldo. Campeões mundiais com a Seleção em 2002, os ex-jogadores opinaram, neste domingo (22), sobre o que deve acontecer no Mundial do Qatar.
“Brasil, com certeza, é favorito, mesmo que, racionalmente, não está tão acreditado, com apelo popular de outros anos. Ele sempre vai ser favorito. Para citar outras duas, França e Espanha”, avaliou o camisa 9 em papo com Tiago Leifert no canal da BetFair no Youtube.
“Brasil está melhorando a cada jogo, aparecendo novos jogadores para dividir a responsabilidade com Neymar. Ele é favorito e também fico com França e Espanha”, concordou o ex-meia.
Ronaldo também fez uma breve analise sobre a seleção da Inglaterra e não demonstrou muito otimismo com a campanha dos ingleses no Mundial.
“Fez uma Eurocopa espetacular, gostei muito. 4-4-2 bem arrumado, agressivo. Mas, acho que fica curto para chegar na Copa. A Inglaterra vai até as quartas de final”, ponderou.
Os dois craques também elogiaram o crescimento de Vinícius Júnior e o apontaram como possível destaque entre a nova safra de jogadores da Seleção Brasileira.
“Pela maneira que está jogando e pela personalidade é o Vinícius. Acho que se encontrou, aprendeu a fazer gols. Jogador que não faz gol tem muita dificuldade, mas ele está dando esse retorno no Real Madrid: jogando bem e fazendo gol”, contou Rivaldo.
“Acompanho de perto a evolução do Vinícius. A seleção está muito servida. Vinícius, Rodrygo, que tem evoluído muito, Neymar, que é a nossa grande esperança. Se ele chegar em grande forma na Copa do Mundo será determinante para gente”, emendou Ronaldo.
Por fim, eles foram questionados se é possível conquistar a Copa do Mundo sem ter um elenco unido. Assim como ao apontar os favoritos, eles concordaram na reposta.
“Não, é difícil. Eu não curto pagode, mas nas duas Copas que participei tinha muito. Teve momentos que o grupo ia calado no ônibus e o próprio Felipão pedia para continuar o samba, o pagode. É fundamental para os jogadores e sempre vai ter”, contou Rivaldo.
“É muito mais difícil. Não necessariamente os jogadores têm que ser melhores amigos e ninguém cobra isso, mas se relacionar bem no ambiente de trabalho é fundamental. Assim se tira o melhor rendimento do atleta”, concluiu Ronaldo.