Publicado em 20/08/2025
Coordenadoria Regional de Polícia Técnico-Científica (10ª CRPTC) de Anápolis. O novo espaço, que se soma às unidades já existentes em Goiânia e Aparecida de Goiânia, visa oferecer um ambiente de acolhimento especializado e humanizado para vítimas de violência.
O projeto Sala Lilás representa o compromisso da Polícia Científica em tratar com cuidado, respeito e sensibilidade as pessoas em situação de vulnerabilidade, garantindo dignidade e apoio especializado durante o processo de perícia e investigação.
O espaço é uma peça-chave no fortalecimento da rede de proteção às mulheres e demais grupos vulneráveis em Goiás.
Na ocasião, o subsecretário de Estado da Segurança Pública, Gustavo Carlos Ferreira, ressaltou o papel da iniciativa na segurança pública.
“A Sala Lilás é fundamental para garantir um atendimento humanizado e acolhedor às vítimas de violência. É um passo importante na proteção dos cidadãos e na busca por Justiça, mostrando que o estado de Goiás está comprometido em acolher aqueles que mais precisam”, afirmou.
O superintendente da Polícia Científica, Ricardo Matos, destacou o impacto do novo espaço na comunidade.
“A inauguração desta Sala Lilás em Anápolis demonstra o nosso compromisso em expandir o acesso a um atendimento de qualidade. Queremos que as vítimas se sintam seguras e apoiadas, e este ambiente foi projetado exatamente para isso, refletindo a sensibilidade e o respeito que são a base do nosso trabalho”, pontuou.
“A inauguração da Sala Lilás em Anápolis é um marco crucial para nossa cidade. Este espaço vai muito além de uma sala de atendimento; ele representa um compromisso com a dignidade e o respeito pelas vítimas. Aqui, elas encontrarão um ambiente seguro e acolhedor, onde poderão ser ouvidas e assistidas com a sensibilidade que merecem”, enfatizou o coordenador da Sala Lilás em Anápolis, o auxiliar de autópsia, Rubens Rafael.
Sala Lilás

O projeto conjunto da SES e Segurança Pública é operacionalizado no âmbito das unidades de Medicina Legal da Polícia Científica. O objetivo é oferecer atendimento humanizado, acolhedor e integrado a mulheres, crianças, adolescentes e pessoas LGBTQIAPN+ vítimas de violência.
Desde o início, em 2021, já foram atendidas 8.129 pessoas. A cor lilás foi escolhida por seu simbolismo histórico na luta contra a violência de gênero e em defesa dos direitos das mulheres.
A atuação nas Salas Lilás é realizada por uma equipe multidisciplinar, composta por médicas legistas, policiais femininas da corporação, além de profissionais da saúde vinculados à SES, como assistentes sociais, psicólogas, enfermeiras, técnicas e auxiliares de enfermagem. Atualmente, 44 servidoras da Saúde atuam no programa, designadas por meio da Gerência de Atenção às Populações Específicas (GERPOP).
Editado por Juliana Carnevalli via Secretaria de Segurança Pública – Governo de Goiás – 20 de agosto, 2025