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Goiás registrou 8.490 casos de violência contra a mulher em 2025

Publicado em 22/08/2025

Dados são do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania e implicam em maus-tratos, exploração sexual e até tráfico de pessoas

O Agosto Lilás é o mês dedicado à conscientização e ao enfrentamento da violência contra a mulher. A campanha, instituída por lei em 2022, marca o mês em que foi sancionada a Lei Maria da Penha, uma das legislações mais importantes na proteção dos direitos das mulheres no Brasil, que completa 19 anos neste ano.

Segundo dados do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania, em 2025, o estado de Goiás registrou 8.490 violações contra mulheres. Esses casos envolvem maus-tratos, exploração sexual, tráfico de pessoas, entre outros crimes. No entanto, desse total, apenas 1.100 denúncias foram formalizadas junto à Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos, o que reforça o desafio da subnotificação.
Para a coordenadora do curso de Direito da Faculdade Anhanguera, Danielly Cristina Barbosa, denunciar é um passo fundamental para a quebra do ciclo de violência.
“Em Goiânia, como em tantas outras regiões, muitas mulheres ainda convivem com o medo e o silêncio. Por isso, é essencial reforçarmos que a denúncia é um ato de coragem e também de proteção. Quando uma mulher denuncia, ela não só busca justiça para si, mas também ajuda a prevenir novos casos e fortalece a rede de apoio existente no estado. O conhecimento dos canais de atendimento e o suporte da sociedade são fundamentais nesse processo de enfrentamento da violência”, destaca.
A docente lembra ainda que a violência contra mulheres é reconhecida como uma grave violação de direitos humanos, afetando diretamente a saúde física, emocional e a dignidade das vítimas.
Como pedir ajuda e onde denunciar

Alinne reforça que é essencial divulgar formas seguras de denúncia e acesso à rede de proteção. Confira algumas orientações:

  • Ligue 190 (Polícia Militar) – Em situações de risco iminente, a mulher pode pedir socorro mesmo sem levantar suspeitas, utilizando frases como “Pedido de pizza com urgência” ou “Entrega de comida com acompanhamento”, deixando claro que não é um pedido comum, mas sim um pedido de socorro. É crucial que a frase seja acompanhada de um endereço e nome completo, mesmo que fictícios, para facilitar a localização pela polícia;
  • Central de Atendimento à Mulher (180) – Canal anônimo e gratuito que funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana;
  • Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAMs) – Em Goiás, existem 18 unidades físicas, além da Deam Online, que funciona 24 horas para registro de ocorrências e orientação às vítimas;
  • Qualquer cidadão também pode denunciar situações de violência, mesmo que não seja a vítima direta.

A lista completa de serviços de atendimento à mulher em Goiás pode ser consultada no site da Secretaria Estadual de Segurança Pública ou diretamente na página da Deam Online.

Sobre a Anhanguera – Fundada em 1994, a Anhanguera oferece para jovens e adultos uma infraestrutura moderna, ensino de excelência e um portfólio diversificado com mais de 47 cursos de graduação presenciais, 43 semipresenciais e 96 na modalidade a distância, além de pós-graduações, cursos livres, profissionalizantes, técnicos, EJA e preparatórios, com destaque para o Intensivo da OAB. Pertencente à Cogna Educação, o mais diversificado e maior grupo educacional do país, a marca está presente em mais de 106 unidades e 1.698 polos em todos os estados brasileiros, atendendo a milhares de alunos por meio de professores especialistas, mestres e doutores. Com o conceito lifelong centric, centrado na aprendizagem em todas as fases do aluno, 91% das instituições possuem notas 4 ou 5 no MEC. Para mais informações das soluções educacionais, acesse o site e o blog.

*Assessoria de imprensa – Anhanguera

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