sábado, novembro 23, 2024
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“Não permitirei que a Itália se torne o campo de refugiados da Europa”, diz primeira-ministra

Recentemente, quase 10 mil imigrantes terem chegado à ilha de Lampedusa, no sul da Itália

A primeira-ministra da ItáliaGiorgia Meloni, afirmou, na terça-feira (19), que não permitirá que o país “se torne o campo de refugiados da Europa“.

Meloni também pontuou que “mesmo que houvesse pessoas no governo com uma visão pró-imigração, como os governos anteriores, o problema na Itália não iria parar”.

Durante as eleições para o governo em 2022, a atual primeira-ministra prometeu conter a imigração ilegal.

“Portanto, a única forma é declarar guerra aos traficantes, e isso deve ser feito com todo o apoio do sistema multilateral, com a disposição de todas as nações que não aceitam ser chantageadas por organizações criminosas”, disse.

“Além disso, deve ser feito um trabalho sério na África, um continente que atravessa uma situação muito difícil, sobre a qual as atenções da Europa e do Ocidente nem sempre estiveram certas”, adicionou.

Giorgia Meloni destacou que levará o tema à Assembleia-Geral da ONU, que acontece em Nova York nesta semana, observando que pediria ajuda internacional no assunto, descrevendo-o como uma questão semelhante à “barbárie da escravidão”.

O governo italiano, que luta contra o aumento na chegada de migrantes, aprovou na segunda-feira (18) medidas para prolongar o tempo em que essas pessoas podem ser detidas e garantir que mais pessoas que não têm direito legal de permanecer no país sejam repatriadas, disseram funcionários do governo.

Quase 130 mil imigrantes chegaram a Itália em 2023 até agora, de acordo com dados do governo, quase o dobro do mesmo período de 2022.

*publicado por Tiago Tortella, da CNN

*com informações da Reuters

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