A Guarda Civil Metropolitana (GCM) realizou, no fim de semana, a operação Pipa sem Cerol, nas regiões Norte e Noroeste de Goiânia. Foram apreendidas 170 pipas com material cortante e 300 latas e carretéis. Ninguém foi apreendido.
Segundo a GCM, até o dia 14 deste mês foram registradas 61 ocorrências relacionadas ao uso de cerol e outras linhas cortantes. No acumulado de janeiro a junho foram 198 registros, contra 73, em 2019. Isso representa uma variação de 171%.
A região Noroeste foi a que apresentou o maior número de ocorrências, 39 no total, seguida da região Leste, com 35; Sudoeste, com 30; Oeste, com 26; Central, com 23; Norte, com 24; e Sul, com 21.
A GCM reiterou que durante a operação não houve nenhuma condução às delegacias, mas que todos os abordados foram orientados sobre o perigo do uso de cerol.
Vítimas
Desde 2016, Goiânia não registrou nenhuma morte causada pelo uso de cerol. Apesar disso, a GCM reforça a importância da conscientização para evitar acidentes com ferimentos.
Perigo
O risco do uso de linhas com cerol não é apenas para os humanos, alerta a GCM. No início deste mês, duas aves ficaram feridas após serem atingidas por linha de pipa com cerol, em Goiânia. Segundo a Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma), uma coruja-buraqueira foi resgatada com ferimentos, e um periquitão-maracanã teve a pata amputada por causa dos cortes.