O ministro da Economia, Paulo Guedes, confirmou que o governo irá propor a criação de um imposto sobre as transações financeiras digitais, como a antiga Contribuição provisória sobre a Movimentação Financeira (CPMF). Guedes admitiu que a proposta sofre resistência, mas alegou que o novo tributo “é feio, mas não é tão cruel” quanto. O titular ainda afirmou que “se todo mundo pagar um pouquinho, não precisa pagar muito”.
A ideia, segundo o Ministério da Economia, é incluir uma terceira base de arrecadação sobre o comércio eletrônico, ou seja, tributar as transações financeiras que ocorrem de forma digital com uma alíquota entre 0,2% e 0,4%. A justificativa é que as transações eletrônicas estão crescendo e poderiam gerar uma arrecadação expressiva para o governo.
“Acho que esse vai ser o debate para a frente. Vai entrar e vai ser conversado”, acrescentou o ministro.
Guedes reiterou que esse novo imposto não vai pesar mais para os mais pobres, isto porque será proporcional ao nível de pagamentos de cada cidadão. “O rico que é quem faz mais transação vai pagar mais”, afirmou, acrescentando que “ninguém vai escapar” do novo imposto. “Traficante de droga paga, traficante de arma paga, corrupto paga, todo mundo paga”, destacou.
*Com informações do Correio Braziliense