Trabalhadores ferroviários usaram sinalizadores vermelhos durante a invasão à Bolsa de Paris em meio ao fracasso das greves contra a reforma da previdência de Macron
Manifestantes contrários à reforma da previdência aprovada pelo governo de Emmanuel Macron, na França, invadiram a Bolsa de Valores de Paris, nesta quinta-feira (20). A ação ocorre após greves fracassadas por meses contra a medida tida como impopular.
No dia 15 de abril, o presidente francês sancionou a lei que muda regras da aposentadoria, o que motivou os manifestantes a pedirem a renúncia de Macron.
A reforma foi para frente após o governo dar uma canetada para instituir a reforma, após se valer de um artifício constitucional para não precisar do apoio no Congresso. A oposição, após o ato da primeira-ministra Élisabeth Borne, agiu para derrubar a medida, mas não conseguiu.
Com isso, o Conselho Constitucional da França deu sinal verde para Macron sancionar a reforma previdenciária ao entender que a reforma é legal, mesmo que não tenha passado pela aprovação no parlamento.
Entre os pontos mais polêmicos da mudança, há o aumento da idade média da aposentadoria de 62 para 64 anos.
