Continuação foi dirigida por Steven DeKnight
Filmes de super produção podem parecer profundamente distantes de um trabalho diário típico. Mas, de certa forma, eles são como qualquer outro trabalho regular.
Guillermo del Toro mostrou o quão mundana pode ser a água que gira a roda na indústria do cinema em uma entrevista recente ao Collider. O diretor vencedor do Oscar disse que não dirigiu a sequência de seu sucesso de 2013, “Círculo de Fogo”, devido ao que foi essencialmente um erro administrativo.
“Estávamos nos preparando para fazer isso, era diferente do primeiro, mas era uma continuação de muitas das coisas que eu estava tentando fazer”, disse Del Toro. “Então o que aconteceu foi – quero dizer, é por isso que a vida é uma loucura, certo? – eles tiveram que dar um depósito para os locais de filmar às 17h ou perderíamos os locais em Toronto por muitos meses. Então eu disse: ‘Não esqueça, vamos perder os locais’, e às 5 horas chegou e passou, e perdemos as etapas.”
A transição para o plano B não foi tão fácil para o cineasta de “O Labirinto do Fauno”. Ele continuou: “Eles disseram: ‘Bem, podemos filmar na China’. E eu digo: ‘O que você quer dizer com nós?’ [Risos] ‘Tenho que fazer A Forma da Água’”
“A Forma da Água” rendeu a Del Toro seu primeiro Oscar de direção, mas significou abrir mão da cadeira de diretor de “Círculo de Fogo: A Revolta”, que acabaria sendo dirigido por Steven DeKnight (conhecido por seu trabalho em Demolidor, da Netflix). “A Revolta” recebeu críticas medianas, tendo resumido o filme original a robôs gigantes socando monstros gigantes. Um terceiro filme nunca foi feito, embora tenha havido uma série de anime lançada na Netflix em 2021, “Pacific Rim: The Black”.
Mesmo assim, Del Toro nunca se interessou em assistir ao segundo filme. “Não vi o filme final porque é como assistir a filmes caseiros da sua ex-mulher”, disse ele. “É terrível se forem bons e pior se forem maus, ou o contrário. Você não quer saber.”
