Após decisão do governador Ronaldo Caiado (DEM) em adotar o isolamento social intermitente em Goiás, a partir desta terça-feira (30), o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Goiás (Fecomércio-GO), Marcelo Baiocchi, gravou um vídeo em que afirma que a proposta de quarentena alternada apresentada pelo governo de Goiás para combate à pandemia “penaliza o setor produtivo, colapsando empresas e gerando desemprego.”
“O poder público precisa investir em mais leitos e no tratamento precoce. O isolamento não pode ser a única forma de combate ao vírus”, afirma Baiocchi, que defendeu medidas de Estado e da Prefeitura na área tributária para evitar falências e mais desemprego.
Baiocchi propõe, também, que o governo adote medidas de isolamentos curtos como os finais de semana e o fechamento do comércio mais cedo. “Esse é o sacrifício do empresariado, mas o empresariado precisa ser salvo neste momento”, argumenta.
Em coletiva durante esta tarde de segunda-feira (29), o presidente da Federação das Indústrias de Goiás (Fieg), Sandro Mabel, que não há razão para restringir o funcionamento das indústrias por causa da pandemia. Segundo ele, os pátios industriais são “ambientes seguros”.
“A indústria é um forte apache contra a Covid. Estão tirando de um ambiente seguro para colocar em um inseguro [convívio social]”, critica o isolamento intermitente.