sábado, novembro 23, 2024
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Advogados negam que presos ajudaram Lázaro e diz que polícia não tem provas

Os advogados Ilvan Barbosa e Abel Cunha, que representam o fazendeiro Elmir Caetano Evangelista, de 75 anos, e o caseiro Alain Reis de Santos, presos na quinta-feira (25), negam que os clientes conheçam Lázaro Barbosa, de 32 anos, suspeito de assassinar uma família em Ceilândia no último dia 9. Os defensores ainda contestam que a força-tarefa tenha qualquer prova contra seus clientes.

O fazendeiro e o caseiro foram presos suspeitos de ajudar Lázaro Barbosa a se esconder da polícia em matas na região de Cocalzinho. Eles estão detidos na 1ª Delegacia de Polícia de Águas Lindas, no Entorno do Distrito Federal, onde é lavrado o flagrante. O auto de prisão aberto contra os dois deve ser analisado pelo judiciário e ambos podem seguir para audiência de custódia ainda nesta tarde.

O advogado argumenta que não há provas contra Elmir, que é um idoso que faz tratamento contra câncer e toma remédios para problemas no estômago. Os indícios que a polícia tem contra o fazendeiro e o caseiro constam apenas em depoimentos realizados ontem. Nestas oitivas, houve informações de um suposto favorecimento de ambos para que Lázaro ficasse na fazenda de Elmir.

No entanto, o advogado questiona se os proprietários de outras chácaras e fazendas as quais Lázaro passou durante a fuga também seriam cúmplices. Além disso, acusa a polícia de ter induzido as respostas durante os três depoimentos prestados.

Acusação

Durante entrevista coletiva realizada na noite de quinta, o secretário Rodney Miranda não apresentou detalhes, mas disse ter “provas contundentes” contra o fazendeiro e o caseiro e os taxou de “cúmplices ou coautores”. “Quem ajuda psicopata é também psicopata”, afirmou.

Os dois supostos comparsas teriam dado guarita a Lázaro em uma casa. O fugitivo teria se instalado por lá após tentativa de furar o cerco feito pela força-tarefa.

“Uma testemunha o viu hoje [quinta-feira]. Depois confirmamos com relatos dos dois presos”, disse o secretário. “Não temos o visual dele. Mas temos um indicativo forte de onde ele esteja”, continuou.

Uma das armas apreendidas é uma garrucha calibre 22 com 50 munições que Lázaro teria utilizado em invasão em algumas propriedades

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