Quase metade das mortes por câncer no mundo é causada por fatores de risco preveníveis como tabagismo, álcool ou excesso de peso. A conclusão é de um estudo publicado recentemente na renomada revista científica The Lancet.
O câncer é a segunda principal causa de morte em todo o mundo, atrás apenas de doenças cardiovasculares. Os médicos ainda desconhecem as causas exatas do câncer e muitos não são preveníveis. Mas já está bem documentado que a exposição a fatores de risco desempenha um papel fundamental no desenvolvimento de muitos tumores.
Agora, pesquisadores da escola de medicina da Universidade de Washington se tornaram os primeiros a descobrir como os fatores de risco contribuem para as mortes por câncer em todo o mundo.
O trabalho, conduzido por pesquisadores da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, como parte de um vasto programa de pesquisa financiado pela Fundação Bill Gates, analisou a relação entre fatores de risco e câncer. Usando dados do projeto Global Burden of Disease do Institute for Health Metrics and Evaluation, os pesquisadores se concentraram nas mortes e incapacidades por câncer relatadas entre 2010 e 2019 em 204 países, examinando 23 tipos de câncer e 34 fatores de risco.
Os resultados mostraram que 44,4% das mortes por câncer em todo o mundo foram atribuídas a um fator de risco conhecido. O tabagismo foi de longe o maior contribuinte, seguido pelo álcool e o excesso de peso. Outros fatores relatados foram sexo sem proteção e poluição do ar.
Metade de todas as mortes por câncer em homens em 2019 foi devido a fatores de risco preveníveis. Em mulheres, a taxa foi de um terço. Os tumores associados a esses fatores de risco que mais levaram pessoas de ambos os sexos à morte foram câncer de traqueia, brônquios e pulmão.
Diante desses resultados, os pesquisadores concluem que “reduzir a exposição a esses fatores de risco modificáveis diminuiria a mortalidade por câncer” em todo o mundo. Isso também significa que uma maior ênfase deve ser colocada na prevenção.
Por outro lado, isso também significa que metade de todos cânceres não são atribuíveis a um fator de risco conhecido, o que significa que o diagnóstico precoce e tratamentos eficazes devem fazer parte dos esforços de prevenção de mortes por câncer.
Continue Lendo Quase metade das mortes por câncer no mundo é causada por fatores de risco preveníveis como tabagismo, álcool ou excesso de peso. A conclusão é de um estudo publicado recentemente na renomada revista científica The Lancet.
O câncer é a segunda principal causa de morte em todo o mundo, atrás apenas de doenças cardiovasculares. Os médicos ainda desconhecem as causas exatas do câncer e muitos não são preveníveis. Mas já está bem documentado que a exposição a fatores de risco desempenha um papel fundamental no desenvolvimento de muitos tumores.
Agora, pesquisadores da escola de medicina da Universidade de Washington se tornaram os primeiros a descobrir como os fatores de risco contribuem para as mortes por câncer em todo o mundo.
O trabalho, conduzido por pesquisadores da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, como parte de um vasto programa de pesquisa financiado pela Fundação Bill Gates, analisou a relação entre fatores de risco e câncer. Usando dados do projeto Global Burden of Disease do Institute for Health Metrics and Evaluation, os pesquisadores se concentraram nas mortes e incapacidades por câncer relatadas entre 2010 e 2019 em 204 países, examinando 23 tipos de câncer e 34 fatores de risco.
Os resultados mostraram que 44,4% das mortes por câncer em todo o mundo foram atribuídas a um fator de risco conhecido. O tabagismo foi de longe o maior contribuinte, seguido pelo álcool e o excesso de peso. Outros fatores relatados foram sexo sem proteção e poluição do ar.
Metade de todas as mortes por câncer em homens em 2019 foi devido a fatores de risco preveníveis. Em mulheres, a taxa foi de um terço. Os tumores associados a esses fatores de risco que mais levaram pessoas de ambos os sexos à morte foram câncer de traqueia, brônquios e pulmão.
Diante desses resultados, os pesquisadores concluem que “reduzir a exposição a esses fatores de risco modificáveis diminuiria a mortalidade por câncer” em todo o mundo. Isso também significa que uma maior ênfase deve ser colocada na prevenção.
Por outro lado, isso também significa que metade de todos cânceres não são atribuíveis a um fator de risco conhecido, o que significa que o diagnóstico precoce e tratamentos eficazes devem fazer parte dos esforços de prevenção de mortes por câncer.