O prefeito de Itauçu, Clayton Pereira, elenco melhorias para os municípios com a medida; ele relembra que chegou a lutar pela conquista, mas foi em vão
Itauçu, Damolândia e Varjão podem integrar à Região Metropolitana de Goiânia (RMG). A iniciativa foi comemorada pelo prefeito de Itauçu, Clayton Pereira de Melo. O chefe do Executivo local conta que a medida dará um status aos municípios e vai proporcionar melhorias em todas as áreas. A mudança vai depender da aprovação de um projeto de lei da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) que amplia o perímetro da Capital. Depois da sanção do governo estadual.
De acordo com Clayton Melo, fazer parte da Grande Goiânia significa mais benefícios para o município, como de transporte, infraestrutura, segurança pública e futuras instalações de empresas. “Os benefícios são infinitos, com possiblidade de melhoria para toda a cidade”, pontua.
“Quando Inhumas foi contemplada, eu lutei para que Itauçu entrasse. Mas não logrei êxito. Se isso hoje acontecer, será em tempo”, apoia Clayton. O prefeito recorda que Itauçu, vizinho de Inhumas, ficou fora por pouco, cerca de 20 km a mais do perímetro atual estabelecido da área de abrangência da Região Metropolitana.
A nova proposta foi apresentada em sessão ordinária da Alego pelo deputado estadual Mauro Rubem (PT), na terça-feira, 7. No texto, ele sugere a inclusão dos três municípios, com base em aspectos históricos, sociais, econômicos e ambientais que demonstram a ligação dessas áreas com a capital goiana e sua importância para a gestão regional.
“A proximidade física com a capital goiana, aliada à conexão histórica e social, facilitará o acesso a serviços essenciais, oportunidades de emprego e infraestrutura compartilhada. Essa integração contribuirá para o desenvolvimento socioeconômico, fortalecendo as economias locais e gerando um ambiente propício para investimentos”, defendeu o deputado.
Benefícios ao meio ambiente
Mauro Rubem ressalta que a ampliação da área, com as três cidades, representará também uma estratégia que trará vantagens para o desenvolvimento sustentável.
“Veja bem, considerando não apenas os aspectos históricos e sociais, mas também o papel crucial na gestão da bacia hidrográfica, essa iniciativa reflete uma visão prospectiva para a integração funcional, ambiental e socioeconômica desses municípios da qual não se pode mais ser negligenciada pelas gestões municipais”, frisou.
Após a apresentação do PL, o texto terá que passar pelas comissões da Casa, entre as quais a Comissão de Constituição de Redação e Justiça (CCJ), por último, vai a votação em dois turnos pelo plenário.